quinta-feira, agosto 31, 2006
Novidades fresquinhas
Conforme tinha referido no post anterior, já tenho o “prometido” espaço.
Não posso agradecer as sugestões porque não as tive e seria quase impossível pois contam-se pelos dedos as pessoas que cá vem ler o que por aqui se diz.
Antes de falar do novo blog repito e transcrevo o que disse, sobre este blog da familia4site, no post anterior: "... nem vou deixar de participar nele quando o conceito para o qual foi criado venha novamente ao de cima,..."
Deixo-vos o link para visitarem e para divulgarem pelos vossos amigos e comparsas.
Para terem um exemplo, ontem disse à minha esposa:
- olha, criei um blog!!
- Sobre o quê?
- Ora bem, para ser mais directo... não sei.
- Não sabes? Qual é o endereço?
- http://in-coerente.blogspot.com/
- ...
- ...
Até já...
terça-feira, agosto 29, 2006
Projectos
Honestamente tenho andado a ponderar sobre a criação de um espaço meu. Penso que sou capaz de me aguentar sozinho num blog durante muitos minutos, que por sua vez são ainda mais segundos. Aliás, sozinho já eu estou, portanto… É certo que gosto deste espaço, sinto-me ligado “umbilicalmente” a ele, nem vou deixar de participar nele quando o conceito para o qual foi criado venha novamente ao de cima, mas como estou restrito às permissões de um simples convidado, a única coisa que me é permitida é a colocação de post´s. Tudo à volta está intacto há mais de 3 anos.
Aceito, na zona de comentários, sugestões inteligentes…
Sabem como é… vou começar um projecto novo, que está aprovado, mas as obras demoram sempre algum tempo. O grosso até se faz depressa, o pior são os acabamentos. É tal e qual uma construção. O electricista não pode fazer nada porque o trolha não fez a parte dele, o trolha também está de mãos atadas porque o carpinteiro ainda não apareceu, o carpinteiro não mexe uma palha enquanto o estucador não vier acabar que por conseguinte está a espera que o electricista se digne andar com o trabalho para a frente… correndo o risco, no fim disto tudo, de aparecer o técnico de higiene e segurança no trabalho mandar demolir tudo porque uma das partes não está em conformidade…
segunda-feira, agosto 28, 2006
Noites alegres, manhãs tristes...
Agora comigo, as coisas não acabaram aqui… após uma noite quente, e bem suada de sono, sou confrontado pela minha mãe. Claro que já estava acordado. Porquê? Porque o travesseiro magoava-me imenso. A minha mãe, muito zelosa, convenceu-me que teria de ir à missa. Obviamente que não iria discutir com ela… não tinha “cabeça” para o fazer e argumentar que uma passagem de ano não é assim tão fácil como parece… Ao levantar-me, convenci-me de que a tontura e o enjoo passariam logo que eu comesse qualquer coisa. O dilema era… o que comer? Tudo enjoa!? Olhei para a fruta e vi a luz… Comi uma laranja suculenta e pensei: “Hmmm, é mesmo isto que me vai safar desta ressaca!”
A primeira impressão foi boa mas, a caminho da igreja, o meu corpo começou a ter comportamentos estranhos, cheguei a temer que tinha engolido um Alien e que a qualquer momento ele iria sair e agarrar-se ao volante…
Começa a missa, e os problemas também. Tudo começa a ficar turvo (outra vez). O Padre, vestido de branco, lá no alto, movimentava-se de forma perfeita e sincronizada com os outros dois que estavam lado a lado (depois reparei que era apenas um). As pernas começam a vacilar e sentei-me. Fechei os olhos como que a rezar compenetradamente, mas a sofrer desesperadamente. O enjoo apoderou-se de mim mas com uma nuance… a laranja começa a surtir efeito e os intestinos descontrolam-se. Qualquer tentativa de soltar o gás é morte certa.
Saio da igreja como o diabo foge da cruz. Meto-me no carro, mas chegar a casa torna-se o mais difícil dos objectivos… sou obrigado a parar a meio do trajecto, numa simpática e densa floresta. O vómito e a diarreia juntos é algo de inacreditável… são como dois países a bombardear um só local… não se sabe de quem nos devemos defender primeiro, defendermo-nos de um só é levarmos bujarda do outro na certa e completamente desprotegidos… nenhum é bom e defendermo-nos dos dois ao mesmo tempo é quase impossível…
Mesmo que a situação ocorresse em casa seria muito difícil resolver a questão de forma razoável, pois até hoje nunca vi nenhuma casa com duas sanitas na mesma casa de banho e principalmente uma em frente à outra, coisa que eu mais precisava…
A minha “sorte” foi mesmo a mãe-natureza…
Depois de aliviado, e sem mais detalhes, chego a casa, amarelo, quase branco e sou confrontado com a pergunta/rasteira da minha mãe a fim de confirmar de que eu realmente tinha ido à missinha:
- “Então que tal a missa? De que cor vestia o padre?
- “Os padres (corrigi eu) estavam vestidos de branco e tinham tudo muito bem ensaiado… pareciam uma boysband!”
- “Como?”
- “Nada, nada…, tenho que me deitar que não estou lá muito bem… a missa “caiu-me” mal!”